Para atuar no Colégio Notre Dame de Lourdes, e, em atendendo ao perfil do (a) educador (a) que atua em nosso colégio devemos levar em conta a importância da relação dialética entre teoria e prática. Sendo assim é necessário que haja uma formação continuada do corpo docente, viabilizada em reuniões pedagógicas, grupos de estudo, encontros com assessores específicos e profissionais de educação, além da participação em simpósios, cursos e congressos.
Os momentos de formação visam uma prática pedagógica mais coerente, atualizada e eficiente, em que seja estimulada a reflexão, favorecida por discussões partilhadas entre professores dos vários segmentos, considerando-se o que é comum a todos e específico de cada fase. Nesse sentido, a cada período, a equipe de educadores, necessita estar atenta às questões vigentes, apropriando-se das novas tecnologias e dos conhecimentos necessários para lidar com os desafios próprios de cada fase do desenvolvimento dos alunos.
O século XXI é marcado pelo cenário de um conjunto de mutações, pelo desenvolvimento acelerado das novas tecnologias, a crise econômica, social, ecológica e pela consciência planetária, fundamentada na ética e responsabilidade global.
Estes contextos e conjunturas exigem dos educadores, sobretudo aqueles que vivenciam sua missão na escola católica, um examinar atento de suas condutas no processo educacional em tempos de renovação de paradigmas.
Para a escola atual preocupada com as novas demandas de um mundo contemporâneo, uma necessária renovação e forma de educar requerem redefinição importante da profissão docente, para que assumam novas competências profissionais no quadro de um conhecimento pedagógico, científico e cultural revistos. Em outras palavras, os novos tempos exigem um profissional diferenciado na Educação.
A escola, sobretudo o professor, necessita investir na formação, capacitação e ressignificação do seu papel. Ao invés de guardião do saber e do conhecimento, ele deve assumir a função de mediador, motivador, dinamizador e sistematizador de todas as experiências e vivências do aluno, na construção do seu saber. Portanto o professor deve buscar a formação continuada dentro e fora da escola, pois na visão sistêmica das instituições, a profissionalização contínua é palavra-chave. Experiências comprovam que, para melhor aprimoramento do trabalho pedagógico faz-se necessário a elaboração de um programa de formação continuada, com base nos seguintes aspectos: calendário predefinido; planejamento das ações formativas; fundamentação teórica; habilidades nas relações interpessoais e ressignificação da prática. O professor assumir sua autoformação no sentido de desafiar a si mesmo e reinventar sua profissão, contribui significativamente com o processo Educativo mútuo, constante e dialógico.
Diante disto, o desafio da Educação Azul, inspirada nos valores evangélicos e no carisma de Emilie de Villeneuve, é deixar para as próximas gerações referenciais que possibilitem sua travessia por esta "era de incertezas".
Professor(a) Conselheiro(a) de Classe
Cada série terá seu (sua) Professor (a) Conselheiro (a), elemento de ligação entre os(as) educandos(as) e outros serviços de apoio técnico-pedagógico.
O (a) (a) Professor (a) Conselheiro (a) é indicado pela Diretora e pela equipe Pedagógico-educacional com as seguintes atribuições em relação à sua classe, além das comuns aos(às) demais educadores(as):
-Agir sempre com retidão e honestidade, evitando tomar partido, quando a classe tiver problemas de grupo;
-Ser responsável no aspecto profissional, aberto aos problemas e consciente de sua missão de educador (a), agindo em conformidade com o Estatuto da Criança e do Adolescente;
-Ser responsável mais direto pelo bom andamento de sua classe;
-Interessar-se de forma especial pela seriedade do estudo e profundidade de formação;
-Zelar pelas boas relações internas, através da promoção de diálogo e de atividades integradoras;
-Supervisionar e orientar os(as), educandos(as) para que conservem em bom estado os móveis e o ambiente da sala de aula, encaminhando sua indenização ou reposição em caso de estrago;
-Notificar à Diretora e Coordenação Pedagógico-educacional, problemas de maior gravidade com relação aos (às) educandos (as);
-Discutir juntamente com a classe as normas disciplinares, de maneira a torná-las claras e precisas e acompanhar o seu cumprimento;
-Orientar os (as) alunos (as) que apresentam dificuldades em adaptar-se às normas disciplinares e/ou pedagógicas do Colégio, encaminhando-o (as) à Coordenação Pedagógico-educacional;
-Organizar, mediante a aprovação da Coordenação Pedagógico-educacional, atividades especiais com a classe em que atua como conselheiro (a);
-Fazer o processo de reflexão com os alunos para a escolha dos representantes de classe.