IV Feira de Experimentos, Inventos e Descobertas 2016

16 de Novembro 2016

Na IV Feira de Experimentos, Inventos e Descobertas 2016 do Colégio Notre Dame de Lourdes, os alunos do Ensino Médio apresentaram projetos inovadores na área de meio ambiente e tecnologia. Com o tema “Campanha da Fraternidade: casa comum nossa responsabilidade”, os estudantes tiveram a missão, ainda, de demonstrar a funcionalidade das experiências e a aplicabilidade. O evento foi realizado na última sexta-feira (11), na quadra poliesportiva da instituição.

A exposição, que foi aberta ao público, teve a participação de avaliadores dentre mestres, especialistas, pesquisadores e doutores da área. A coordenadora da feira e laboratorista Indiana Borralh, apresenta o evento como uma forma de incentivar o desenvolvimento científico do aluno. “Além das atividades de pesquisas que unem a tecnologia com o meio ambiente, os alunos tem a oportunidade de pensar em algo que beneficie a sociedade”, ressaltou Borralho.

Projetos idealizando a economia e aproveitamento de energia, aquecedores e filtros de água, geradores de energia eólica e termoelétrica, foram alguns dos vários experimentos apresentados na feira. Um dos projetos de aquecedor de água caseiro apresentados por alunos do 9⁰ ano, visou a economia tanto na produção do aquecedor, quanto no resultado final.

“Nós optamos por utilizar o cano em PVC, um material mais em conta do que o ferro, e pintar de preto para absorver mais o calor. A água vem do reservatório, passa pelo cano que é aquecido pelo sol e ao fim, armazenado em uma caixa térmica”, explicam Matheus Vieira, de 16 anos, e Daniel Alexandre, de 14 anos, que garantem que a temperatura da água nesse sistema deve atingir a média de 23⁰C a 25⁰C.

A coordenadora do ensino fundamental II, Dilsane Demogalski, conta que o objetivo da feira é instigar os alunos na pesquisa a descobrirem coisas novas. “O projeto estimula eles e a comunidade escolar a ver que eles podem muito mais, ir além do que nós como professores mostramos. Nós percebemos que os nossos alunos abraçaram a causa. Isso é muito gratificante”, ressaltou Demogalski.

Especialista em saúde pública e ambienta e mestre em recursos hídricos, Carolina Hostêncio Malheiros, antes de ver os experimentos, se dizia curiosa para ver o resultado dos projetos e destacou a importância dos experimentos. “São temas importantes com abordagens interessantes e inovadoras. É importante que a comunidade tenha acesso a essas informações para que possam difundir isso”, disse a avaliadora ao chegar no evento.

Para ilustrar a questão da sustentabilidade e da fraternidade, o trio de estudantes Giovana Saravy, Izadora Sodré e Sophia Allet explicaram a relevância do projeto de horta comunitária apresentado.

“Em atenção à população mais necessitada, nós propomos a criação de hortas comunitárias em terrenos baldios, onde poderão ser plantadas várias espécies de vegetais. A horta, além de aumentar a qualidade de vida saudável, diminui as despesas com o mercado”, explica o grupo.

Doutora em geociências, Simone Raquel Caldeira Moreira da Silva avalia a iniciativa positivamente, pois se diz adepta da ideias de que “se aprende fazendo”. “Apesar de trabalhar apenas com o ensino superior, eu acredito que a melhor forma de aprender é fazendo. Gostei muito dos trabalhos que vi. O interessante é a metodologia, pois o trabalho deve ter o caminho para que ele possa ser refeito e isso é o que eu gostei, mostrar como é feito”, destaca a avaliadora.

A psicóloga, Cristiane Cologens, de 42 anos, visitou a exposição, em que a filha também apresentou, e frisou como o mais importante do trabalho o desenvolvimento intelectual e a interação entre as pessoas.

“É uma oportunidade de desenvolver o senso crítico. Conscientizar sobre o custo e a importância dos gastos com energia e água, por exemplo. Além disso, estimula o desenvolvimento do espírito de equipe, o convívio social, e ainda a interação entre pais e filhos”, concluiu Cristiane.

Outro pai de aluno do colégio, o professor Roberto César, de 47 anos, explica que o evento é uma forma de aliar todo o aprendizado do aluno, prático e teórico, onde o resultado é visto diretamente no próprio estudante. “Eles demonstram tudo o que aprenderam, a vontade com que realizaram a pesquisa, é de extrema importância não só para o desenvolvimento dos alunos quanto a contribuição dos estudos deles para a sociedade”, finalizou.

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