O Colégio Notre Dame de Lourdes incentiva a leitura desde as primeiras séries por meio de várias atividades teóricas e práticas. E a partir do 9º Ano, os exercícios passam a ser totalmente focados nas provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).
A professora de Interpretação de Texto, Juliana Curvo, comenta sobre o papel da disciplina no Enem. “Quando a gente fala de interpretação de textos, o aluno precisa ter um conhecimento prévio de Gramática, precisa conhecer classificação de palavras, ter conhecimento de morfologia, do que é ordem direta e inversa”, pondera.
Juliana Curvo observa que a partir daí são tratadas situações específicas da interpretação de textos, que é a produção de contexto, entender de onde o texto foi feito, por que ele foi feito, qual seu objetivo, que é entrar na teoria dos gêneros textuais. “Mas, ele precisa ter conhecimento prévio de Gramática”, reforça.
Segundo a professora, ninguém escreve um texto sem a Gramática e ninguém lê um texto se não tiver conhecimento básico do que seja a classificação das palavras. “Então, basicamente, a gente lê muito, lê poemas, trechos de contos, obras de artes, artes visuais, letras de música, para daí encaixarmos os conceitos para interpretação de textos”, acrescenta a professora, reafirmando que todo trabalho em sala de aula é totalmente voltado para o Enem.
Juliana Curvo conta, ainda, que as questões elaboradas para a prova são modelos das questões do Enem. “Em sala de aula resolvemos questões do Enem anterior. Este semestre estamos estudando, por exemplo, polissemia. Abro as questões e resolvemos. Desde o primeiro ano trabalhamos a leitura do comando de questão do Enem, que não é simples, é longo, contextualizado e às vezes o aluno se perde”.
A professora de Interpretação considera o modelo do Enem um grande avanço. “Em termos de questões pautadas no parâmetro curricular nacional, acho excelente. São questões contextualizadas. Decoreba não existe mais. Então, é uma leitura de mundo, que ajuda o aluno a entender bem o texto, a tornar-se um aluno muito mais consciente, a ver melhor o mundo. O Enem é um modelo muito mais interessante que os vestibulares”, completa.
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